Fósseis de primeiras plantas terrestres são encontradas na Argentina

Fósseis de algumas das primeiras plantas a migrar da água para a terra firme centenas de milhões de anos atrás foram encontrados na Argentina, dizem especialistas.
A descoberta sugere que a colonização da terra por plantas teria ocorrido dez milhões de anos antes do que os cientistas calculavam - ela teria se iniciado por volta de 472 milhões de anos atrás.
O surgimento de plantas capazes de viver na terra é um dos mais importantes marcos na evolução do planeta. As plantas terrestres mudaram o clima da Terra, alteraram o solo e permitiram que todas as outras formas de vida celular se desenvolvessem.
O estudo foi publicado na revista científica New Phytologist. Os fósseis encontrados na Argentina são das chamadas hepáticas, plantas que pertencem à divisão conhecida como Marchantiophyta.
São organismos bastante primitivos, sem caule ou raiz, que teriam evoluído a partir de algas verdes de água doce. A descoberta, segundo os especialistas, reforça teorias de que as hepáticas sejam as ancestrais de todas as plantas terrestres.

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Formas de Vida do Criptozóico até o Fanerozóico


Eon Cripozóico corresponde à era Pré-Cambriana, corresponde a 80% da história geológica da Terra. Divide-se em dois períodos: o Arcaico e o Proterozóico. Período Arcaico: o planeta tinha uma atmosfera rica em CO2, com temperatura superfície de cerca de 1.000 C. Aos a crosta endureceu e ocorreu a formação dos oceanos. Nesse Período após uma chuva de meteoros e teve o surgimento de vida aquática na Terra. Os organismos eram organismos unicelulares, sem membrana nuclear – procariontes –, capazes de sobreviver aos altos níveis de radiação solar existentes na atmosfera sem oxigênio e sem camada do ozônio. Período Proterozóico, os organismos eram unicelulares ou não possuidores de membrana nuclear. Formas de vida simples e invertebradas começaram a aparecer seguindo-se de organismos pluricelulares com células diferenciadas em tecidos e órgãos.
Eon Fariozóico corresponde à chamada explosão câmbriana. Diversas criaturas pluricelulares complexas, como os metazoários, desenvolveram-se principalmente nos mares, evoluindo para os peixes, anfíbios e répteis, e, posteriormente, os primatas e à espécie humana. Invertebrados ancestrais dos aracnídeos e insetos também multiplicaram. O Eon Fanerozóico divide-se em três eras, sendo elas a Era Paleozóica, Mesozóica e Cenozóica. Era Paleozóica, surgiram na Terra os primeiros peixes, plantas, animais terrestres e anfíbios. Divide-se em seis períodos. Período Câmbriano. Caracterizou-se por uma explosão evolutiva da vida marinha. Período Ordoviciano: A vida era essencialmente marinha: nessa época surgiram os peixes, nas águas doces e algas marinhas.  Uma glaciação matou 55% das espécies. Período Siluviano: caracterizado pelo surgimento das plantas terrestres. Período Devoniano: evolução dos animais aquáticos no período valeu-lhe também o nome de idade dos peixes. A vegetação apareceu às primeiras florestas. No final do Devónico, grande número de invertebrados marinhos desapareceu sem que se conheça o motivo. Período Carbonífero Nesse período os primeiros répteis surgiram e formaram-se grandes florestas em que predominavam os gigantescos grupos de plantas caracterizadas por estarem diferenciadas em raiz, caule e folhas. Período Pérmiano: uma extinção maciça aconteceu na Terra entre o Pérmico e o Triásico, eliminando 90% das criaturas marinhas, 70% das espécies vertebradas terrestres e quase todas as formas vegetais, extinção essa causada pelo impacto de um corpo celeste e atividades vulcânicas.
 Era Mesozóica segunda das três principais eras geológicas da Terra abrangeu os períodos Triásico, Jurássico e Cretáceo.  Período Triásico: os répteis só dominaram os continentes a partir do Triásico, quando a falta de competição provocou uma evolução explosiva da classe. No período surgiram os primeiros dinossauros, de início pequeno e bípede. Período Jurássico: Havia na Terra imensas regiões pantanosas e outras desérticas. Na fauna, predominavam os répteis, entre os quais a espécie mais numerosa era a dos dinossauros. Período Cretáceo: o Cretáceo caracteriza-se pela fauna de dinossauros bizarros, tartarugas e crocodilos, répteis voadores, mamíferos como os marsupiais e primatas e os insectívoros, os triconodontes e os multituberculados.
 Era Cenozóica era geológica que compreende o período Terciário e Quaternário. Nela, a fauna e a flora adquiriram suas formas atuais. Iniciada há aproximadamente 66,4 milhões de anos, estende-se até a atualidade. Nos últimos 50 milhões de anos todos as oscilações da temperatura tiveram como origem a posição do Sol em relação à Terra. Há 3,6 milhões de anos o gelo cresceu no norte e o planeta ficou mais frio. A África secou desaparecendo assim as matas onde viviam os hominídeos, fazendo surgir o gênero Homo adaptado a caminhar nos campos. Há 900 mil anos, o atual padrão de glaciações, de 100 mil anos de duração com intervalos de 8 a 40 mil anos, estabeleceu-se.  Período Terciário: primeiro período da era Cenozóica. Foi a época em que surgiram as montanhas e durante o qual a face do planeta assumiu a sua forma atual. Os movimentos sísmicos, então registrados, provocaram o surgimento das grandes cadeias de montanhas que conhecemos hoje e a cadeia de vulcões. Período Quaternário: marcado pelo aparecimento do homem. Também chamado antropozóico, devido a glaciações registrou-se a movimentação de hominídeos. Homo erectus sai da África. O Quaternário divide-se em Pleistoceno e Holoceno. Pleistoceno: correspondente à parte mais antiga e mais extensa do período quaternário. Caracterizado pelo aparecimento do homem de Java, Heidelberg e de Pequim (conhecidos como Homo erectus Florisbad (África do Sul), da Rodésia (África) e do homem primitivo de Neanderthal (Alemanha), esses conhecidos como Homo sapiens, surgidos entre 150 e 35 mil anos atrás. Outra característica dessa época é a extinção dos grandes mamíferos e as várias glaciações. Holoceno, época atual, abrange os últimos dez mil anos, após as glaciações.